17 de maio de 2025

Joanna e a Atualidade: Mensagem 32

Por O Redator Espírita
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“Mas nem a lei civil, nem os compromissos que ela faz contrair, podem suprir a lei do amor se esta lei não preside a união; disso resulta que, frequentemente, o que se une à força, se separa por si mesmo; que o juramento que se pronuncia ao pé do altar torna-se um perjúrio se dito como uma fórmula banal”…

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap. XXII

Indissolubilidade do Casamento

Trecho do item 3

Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo

Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br

Casamentos sem amor redundam em frustrações e, muitas vezes, até mesmo em ódio pelo outro. O divórcio já foi tema de debate mais caloroso nos meios religiosos, porém, atualmente, com a banalização das uniões, já não é mais tão influente na tomada de decisões como antes. O que se diz aqui é sobre o amor nos relacionamentos.

Em um casamento celebrado de forma civil há uma lei, dos homens, que o regula. Portanto, vivendo em sociedade civilizada, devem os homens prestar obediência a suas próprias leis. E, de fato, se após tentativas de manter a união, isto não for possível, a lei prevê a possibilidade de dissolução do acordo, através do divórcio. Mas esteve o amor no centro de tal união, em algum momento?

Em uma união entre duas pessoas, que pretendem manter relacionamento monogâmico e duradouro, é imperioso que se sinta profundamente se existe o amor no comando, ou apenas paixões passageiras e, portanto, frágeis e suscetíveis a rompimentos precoces decorrentes de qualquer dificuldade momentânea.

O que tentamos aqui expressar é que o divórcio é absolutamente válido e viável sob os olhares espirituais, porém, não é apenas por conta disso que os casamentos devem ser iniciados sem a plena certeza de que há amor legítimo no cerne da relação.

O que percebemos atualmente é uma absoluta banalização das uniões, nas quais há apenas o aproveitamento de momentos de prazer, que podem durar meses ou, nos casos mais longos, até mesmo anos, mas que são interrompidos a qualquer instante, sem que isso seja visto com a seriedade que se faz necessária. Ninguém é obrigado a nada, é fato. Mas é importante que se faça uma análise emocional, através dos sentimentos mais profundos, para identificar a presença do amor genuíno, aquele capaz de suportar qualquer momento de instabilidade e quaisquer problemas episódicos.

O amor verdadeiro vem de Deus e qualquer relacionamento presidido pelo amor está destinado a todas as benesses divinas, por toda eternidade.