14 de agosto de 2025

A Nobre Tarefa

Por O Redator Espírita
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A Nobre Tarefa

Espírito Ermance Dufaux

Mensagem contida no livro Luzes do Amanhecer – Mensagens para Renovação Íntima

Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br

Diariamente, todos nós, encarnados e desencarnados, temos uma nobre tarefa a executar. E esta tarefa é que nos dita o rumo e nos enaltece a cada vez que a praticamos: a nobre tarefa de viver de acordo com os desígnios do Pai.

Muitas vezes, o que nos pede o Pai pode estar longe de nossos momentâneos desejos. Neste caso, estaremos equivocados, andando para o lado errado.

E, neste caso, o Pai, por ser justo e bom, não nos abandonará à própria sorte. Ele tentará nos mostrar o caminho certo. Serão dezenas de sinais para regressarmos ao caminho que nos leva ao cumprimento da nobre tarefa. Inúmeras serão as tentativas de nos mostrar o caminho. Precisamos saber, pois, reconhecer tais sinais.

É de suma importância que estejamos executando tarefas de acordo com os desígnios do Pai. Basta recordarmos o trecho da oração que nosso irmão e mestre maior, Jesus, nos ensinou: “Que seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu”.

Assim, encarnados e desencarnados devem, como prioridade de suas existências, buscar a vontade de Deus em primeiro lugar, sempre, e em qualquer situação.

No entanto, especialmente os encarnados, pois que estão sob a ação do véu de Isis, perdem facilmente o contato com os desígnios de Deus. Isto os coloca em posição difícil, uma vez que o retorno fica cada vez mais distante e complicado de ser executado.

Uma simples sugestão para evitar entrar por demasiado em caminhos que não sejam os desígnios do Pai é se perguntar se tal interesse é recente ou se esteve sempre em seus pensamentos. E se é recente, qual a força que tem? Se é forte, como é forte? Algo absurdamente forte, como um desejo irrefreável, ou algo que deseja fortemente, mas consegue planejar com calma sua execução?

Nenhum desejo absurdamente forte é algo com raízes no inconsciente. O desejo pode ser forte, mas não deve nublar o raciocínio. Sendo assim, será apenas cortiça de fumaça para evitar que enxergue seu verdadeiro caminho.

A vontade do Pai não surge como um vício que precisa consumir. Algo irresistível. Ao contrário, a vontade de Deus é calma, pacífica, porém igualmente forte.

Saber distinguir a diferença é o início do cumprimento de sua nobre tarefa.