Joanna e a Atualidade: Mensagem 25
“Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Sobretudo, tomai a tarefa de amar aqueles que vos inspiram indiferença, ódio e desprezo. O Cristo, de quem deveis fazer o vosso modelo, vos deu o exemplo desse devotamento; missionário de amor, amou até dar o seu sangue e a própria vida”.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XII
O Ódio
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Fénelon, Bordéus, 1861
Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo
Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br
Amor. Inefável sentimento. Sublime por natureza. Está presente em todas as criaturas, em todos os lugares, em todos os momentos, pois que tudo o que somos, o que vemos e sentimos se oriunda do Pai, e Ele têm todo o amor. O amor que sentimos em nós é parte do que está contido Nele.
Assim somos porque Ele, através do amor, nos fez, somos o sonho de Deus, temos suas potencialidades. Jesus nos disse que somos deuses. Ele estava certo, como sempre. Somos deuses porque temos o próprio Deus em nós, portanto, podemos amar como Ele nos amou e ama; somos possuidores dos recursos para amar, para o amor sem impor condições, o amor incondicional – pois Deus nos ama como somos, e mesmo quando não somos Dele dignos, Ele não nos desampara. Assim igualmente podemos proceder.
Como sabemos, é bem fácil amar nossos filhos e parentes de sangue. Mas o quanto é difícil amar aquele que nos calunia, nos oprime, e muitas vezes nos ofende e agride.
O Cristo amou o soldado romano que o pregou na cruz, amou aquele que dele debochou e amou aqueles que lhe feriram a carne.
Cristo é nosso maior exemplo. É preciso se esforçar para atingir a terça parte de sua grandeza, mas, certamente, já será, para a atualidade, grande salto emocional.
Amar deve ser sem restrições, sem motivos, sem perguntas, deve ser sem planejamentos, deve ser espontâneo e profundo. E, fundamentalmente, deve ser para beneficiar o próximo, e não massagear a nós mesmos.
Quando abraçamos a dor, amamos ao próximo; quando nos comovemos com as misérias e mazelas humanas, amamos ao próximo; e quando procuramos amenizar o sofrimento sem medir esforços ou consequências para nós mesmos, amamos ao próximo como se fosse ao próprio Deus, e assim realmente o é.